RESUMÃO DE “PAR AVION”, 12º EPISÓDIO DA TERCEIRA TEMPORADA

•março 16, 2007 • Deixe um comentário

(Claro que tem SPOILERS!)

Aviso: por ter sido um episódio bombástico, com várias revelações e surpresas, o resumão acabou bem grandinho, mas garanto que a leitura vale a pena. Por isso, respire fundo e mande bala:

Tudo começa com um olho azul – o de Claire. De uma Claire mais jovem e de cabelos escuros. Ferida, ela percebe que sofreu um acidente de carro. Ilesa, sai pelo pára-brisas, e encontra uma mulher loira no chão. Desesperada, Claire tenta reanimá-la enquanto grita: “Mãe!!!”.

Corta para o olho de Claire novamente – desta vez, na ilha. Ela é surpreendida com uma salada de frutas feita por Charlie. O roqueiro diz que a refeição é só um aperitivo para o café da manhã-piquenique que ele preparou.

Na selva, Sayid começa a ler o mapa, diz que eles devem estar a duas milhas do acampamento dos Outros caso as indicações estejam corretas e que não espera que Mikhail Bakunin confirme ou desminta nada. Locke questiona as informações do mapa, e Sayid ironiza, dizendo que talvez o “cajado mágico” de Locke seja mais preciso. O careca rebate, dizendo que o bastão os levou até a estação Chama, e o iraquiano observa que, por um acaso, o local foi explodido por Locke – que informa que, se soubesse dos explosivos, talvez tivesse sido mais cuidadoso.

Kate pergunta a Bakunin se Sayid está certo quanto ao mapa, e ele confirma. Locke pergunta o porquê de o ucraniano ainda estar vivo, e Sayid pergunta se o careca acha que eles devem matá-lo. Rousseau concorda em matar Bakunin, mas Kate impede que a idéia vá para frente, completando que ele afirmou que eles estão na direção certa, e sugere que o grupo siga.

Charlie leva Claire até o piquenique. Desmond chega e o interrompe, convidando o roqueiro para uma caçada. Charlie tenta recusar, enquanto a australiana olha atentamente para gaivotas no céu. Desmond reforça o convite, como que tentando fazer com que Charlie lembre a conversa que eles tiveram a respeito da possível morte do baixista. De repente, Claire se anima, dizendo que acha que descobriu um meio de tirá-los da ilha. A loira sai correndo, e Charlie e Desmond se olham de um jeito bem estranho…

Claire vai até Jin e Sun, pedindo a rede de pesca do coreano e baldes e dizendo que eles precisam pegar os pássaros. Sawyer, que ouviu a conversa, pergunta a razão de Claire querer a rede, e ela explica que viu gaivotas voando, e que elas sempre migram para o sul. Sun parece não entender, e a australiana conta que alguns pássaros são marcados com anéis para ser estudados por cientistas em outros locais – e que, eventualmente, serão pegos por alguém fora da ilha e podem levar consigo bilhetes. Claire pede então a Charlie que pegue facas para retalhar a rede, mas o pensamento do roqueiro parece distante, e seu bom humor, ido embora. Ele tenta vetar a idéia da loira, alegando que o esforço não deve valer a pena.

Flashback! Um médico dá pontos na testa de Claire, que recebe a visita de um policial chamado Barnes. Ele diz que tem algumas questões para ela. Claire conta que um caminhão forçou seu carro para fora da rua, e que ela dirigia o automóvel. O oficial pergunta se alguém tentou contactar o pai dela, e Claire diz que ele morreu quando ela tinha dois anos. Nervosa, Claire pergunta por que tantas questões, e Barnes diz que esse é o procedimento no caso de fatalidades como esta. Claire afirma que o acidente não foi culpa sua. Barnes então diz: “Eu tinha falado que foi?”, e se despede.

Voltamos à expedição ao esconderijo dos Outros, e Kate e Rousseau param um pouco distantes de Locke, Sayid e Bakunin para encher cantis com água. Kate observa que, depois de ter dito a Rousseau que Alex está com o grupo, a francesa não fez sequer uma pergunta sobre a filha. Rousseau diz que não fez perguntas porque não quer saber as respostas, pois acha que Alex provavelmente não sabe sobre sua mãe, ou se ela ao menos se importa com a filha.

Kate pergunta a Bakunin como ele chegou até ali. Rousseau diz que ele não irá responder, mas o ucraniano diz que foi recrutado aos 24 anos, e que foi abordado por um homem. Kate diz que perguntou não quando, mas como, e Bakunin conta que o levaram até a ilha num submarino. Kate questiona se eles podem ir e vir quando quiserem, e o prisioneiro confirma.

Bakunin conta também que, duas semanas atrás, a base parou de receber sinais exteriores, depois de um incidente eletromagnético – ao que tudo indica, o que ocorreu na escotilha Cisne -, tornando impossível o regresso à ilha. Kate pergunta por que ele gostaria de voltar, e o ucraniano diz que ela não entenderia. Kate diz para ele explicar de qualquer jeito, e Bakunin diz: “Vocês não são capazes de compreender porque não estão na lista”.

“Que lista?”, pergunta Kate; Bakunin afirma que o homem que levou toda a sua gente até à ilha é um sujeito magnífico. Kate o questiona novamente: “Se Ben é tão magnífico, por que ele pediu para que salvássemos sua vida?”. O prisioneiro então disse que não estava se referindo ao ex-falso Henry Gale.

Bakunin diz que eles não estavam na lista por terem falhas, estarem furiosos, fracos e assustados. Sayid diz ao prisioneiro para não falar como se os conhecesse. Bakunin então diz que não conhece ele nem Kate, mas que Locke está vivo em sua memória, mas que ele está confuso, pois “o John Locke que eu conheço é paral…” – e Rousseau o interrompe antes que possa terminar a frase. A francesa os chama para mostrar uma coisa, e Locke e Bakunin se entreolham. O grupo a segue, e encontra vários postes gigantes, postos um ao lado do outro, como que formando uma cerca invisível. E Locke conclui: “Parece que chegamos”.

Na praia, Jin e Claire armam a arapuca. A australiana pergunta a ele se vai funcionar, e ele confirma. Sun traz baldes de peixe para serem usados como isca, e Claire a ajuda a cortá-los enquanto conversam.

Retornamos ao passado de Claire. De alta no hospital, ela vai vistar a mãe. Lá, encontra sua tia Lindsey, que ironiza o fato de Claire ter saído para tomar um banho e “abandonado” a mãe lá durante a cirurgia dela. Um médico entra no quarto e se apresenta a Claire como sendo o profissional que acompanha o estado de saúde de sua mãe.

O médico conta que a recém-operada pode ter sofrido um sério traumatismo craniano, que no momento as máquinas a sustentam viva e que não pode afirmar se ela irá voltar a despertar ou não. Claire pergunta se a mãe pode ouvi-los, e o médico afirma que sim. E ao comentar que o estado dela pode durar anos, diz para Lindsey e Claire não se preocuparem pois as despesas médicas já estão sendo pagas. “Por quem?”, quis saber Lindsey, e o médico diz que foi pedido a ele sigilo total sobre esse assunto.

Voltamos à arapuca. Jin, Claire e Sun aguardam pacientemente até que uma gaivota é atraída pelos peixes. E na ‘hora h’, tiros espantam os pássaros. Logo, o trio descobre que Desmond fez os disparos. Revoltados, eles vão reclamar com o “Brotha”, que pede desculpas e conta que estava caçando um javali. A loira pergunta por Charlie, mas Desmond afirma estar sozinho. Ela percebe que nem ele, nem Charlie quer que ela pegue os pássaros, e quer saber o motivo disso. Ele nega o palpite dela, e Claire sai irritada.

Enquanto isso, na expedição de Sayid, Locke, Kate, Rousseau e Bakunin, a sardenta quase toca um dos postes, mas é impedida por Sayid, que diz que aquela pode ser uma armadilha. O iraquiano pergunta ao prisoneiro o que são os postes, e ele insinua que sejam exatamente o que Sayid pensa.

O ex-militar da Guarda Republicana conclui que pode ser tanto um sistema de alarme quanto uma armadilha, e sugere ao grupo que os contorne. Bakunin revela que era mesmo um sistema de segurança, mas que não funciona há anos. Sayid duvida, e o ucraniano diz que os postes cercam todo o suposto acampamento.

Subitamente, Locke pega Bakunin e o empurra entre dois postes. O prisioneiro diz “obrigado” e começa a salivar e a sangrar pelas orelhas até que, segundos depois, cai desacordado do outro lado. Boquiabertos, Sayid e Kate olham para Locke, que pede desculpas.

Depois de um bate-boca entre Kate e Locke, Sayid pergunta o porquê de o caçador estar ali, e se de fato era por Jack; o careca responde com outra questão: “Por que perguntar o porquê de estar aqui?”. O iraquiano diz que eles conversarão sobre isso depois, e Locke diz que topa. Kate sugere passar por cima de um poste, e pede o machado a Sayid. Locke tenta ir pegá-lo, mas o ex-militar alcança a mochila primeiro, e acha explosivos.

Sayid diz que pensava que Locke não sabia dos explosivos, e o careca diz que tinha dito a verdade, e que os levou porque eles poderiam servir eventualmente, mas não consegue convencer o iraquiano.

No acampamento dos sobreviventes, Claire encontra Charlie e pergunta a ele o que está acontecendo. Ele diz que tomou conta de Aaron a manhã inteira, e ela não se satisfaz com a desculpa. O roqueiro revela que, na verdade, ele não quer se iludir com falsas esperanças. Enfurecida, Claire fala que não quer Aaron cercado de mentiras, que está sozinha e o manda sair.

Regressamos ao passado. Claire visita sua mãe no hospital e a recepcionista comenta sobre um médico americano que está no quarto. Ao chegar lá, vemos que é Christian Shephard, pai de Jack! Ela pergunta se ele é o tal doutor, Christian confirma, mas diz que não deveria estar ali. Ao tentar ir embora, ele esbarra com Lindsey, que fica indignada pela presença de Christian: “Se Carol soubesse que você esteve aqui…”.

Claire pede explicações a tia, e ela desconversa. Christian diz que talvez seja bom esclarecer as coisas à garota, e Lindsey pede para que ele as deixe em paz. Os dois discutem, e Claire os manda calarem a boca. Ela então pergunta se Christian é quem está pagando as contas de sua mãe. Ele diz que sim, ela pergunta quem Christian é… e ele responde: “Eu sou seu pai, Claire”.

Operação “caça aos Outros”. O grupo derruba uma árvore e apóia o tronco em um dos postes. Kate se oferece para ir na frente. Ela sobe no tronco, passa por cima do poste, e cai do outro lado sã e salva. Locke faz o mesmo enquanto a sardenta observa o corpo de Bakunin.

Longe dali, Sun comenta que Claire tem todo o direito de estar chateada, e a australiana diz não ter entendido nada. Ao ver Desmond e Charlie conversando, Claire pede a Sun para que olhe Aaron pois quer algumas respostas da dupla…

Mais flashback. Claire põe um piercing na orelha de uma garota – sim, ela era piercer! – e recebe a visita de Christian, que quer sair e tomar um café com ela. A garota reluta, mas acaba indo. Ele conta que teve um caso com Carol (a mãe dela), voltou a Los Angeles e descobriu que ela estava grávida; diz também que, provavelmente, Carol disse a Claire que ele tinha morrido porque de fato era assim que ela o via em suas memórias.

Christian revelou que já tinha visitado Claire quando ela era criança, e que parou de vê-la porque, sobretudo, Carol odiava o fato de ele ter outra família. Ao ver sua filha perguntar por que ele havia voltado naquele momento, Christian conta que estava ali para tentar aliviar o sofrimento de Carol, proporcionando um meio alternativo e “imune” às leis para que ela morresse sem mais dores. Claire se revolta, e pede a ele para que volte para sua verdadeira família.

Christian vai atrás dela e diz para que não a mantenha viva, pois há uma diferença entre esperança e culpa. Ele se despede dela, dizendo que foi bom vê-la novamente e vai embora.

Na ilha, Claire segue Desmond, que vai em direção às pedras perto do mar. Ao se aproximar dele, ele pede distância, e Claire nota que ele está tentando alcançar uma gaivota que repousa escondida sob uma rocha. O “brotha” pega o pássaro e ela fica curiosa sobre como ele sabia que a gaivota estaria ali. “Eu não sabia”, afirma Desmond. Ela não se convence, e diz que ele tinha certeza da localização do pássaro. “Como pode, Desmond?”, pergunta.

Ele mostra uma pedra e explica que Charlie iria cair de lá, quebrando o pescoço. Claire fica estupefata, sem entender muito… Ela então volta ao acampamento com a gaivota e a mostra a Charlie, que nota que a ave tem o anel na pata. Claire conta que Desmond disse a ela sobre as visões sobre as mortes de Charlie.

Em nova cena do flashback, vemos Claire já loira e grávida de Aaron indo visitar a mãe no hospital. Lá, ela começa a conversar com a mulher em coma, e conta que está grávida mas que irá dar o bebê para a adoção, e afirma que deve ter sido duro para a mãe tê-la criado sozinha. Nisso, Claire começa a chorar, pedindo desculpas pelas coisas horríveis que disse no passado a Carol e confessa ter sido responsável pelo acidente…

De volta à ilha, Charlie lê o bilhete a ser levado pela gaivota, escrito por Claire, cuja última frase traz um pedido: “Por favor, não desistam de nós”. Antes de soltar o pássaro, Claire diz que não desistiu do roqueiro, e que ele ficará bem.

No fim, uma cena simplesmente sensacional: Sayid diz a Kate, Locke e Rousseau que eles enfim chegaram ao quartel-general dos Outros. O quarteto então avista nada mais do que a vila dos Outros, vista no começo da terceira temporada. E Kate reconhece um homem que joga futebol americano com Tom: é Jack!!! Ela tenta falar com ele, mas Sayid a impede. E, espantada, ela assiste o médico se divertindo à vontade, como se fosse um deles…

por Carlos Alexandre Monteiro para o Lost in Lost.

Primeiro post!

•março 16, 2007 • 1 Comentário

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